História e Cultura sobre a Uva Primitivo

A produção de vinhos com a uva Primitivo provavelmente começou por volta de 1400. Atualmente, essa variedade cresce com sucesso na região de Puglia, localizada no “calcanhar da bota” italiana. O nome Primitivo reflete seu amadurecimento precoce, o que resulta em vinhos intensos, com taninos macios e um leve toque adocicado. Essas características agradam muito ao paladar dos brasileiros.

Além disso, a uva Primitivo compartilha uma curiosidade interessante com a Zinfandel, uma uva conhecida nos Estados Unidos. Em 1994, pesquisadores confirmaram que Primitivo e Zinfandel são geneticamente idênticas, sendo “irmãs gêmeas”.

O vinho MOI, por exemplo, vem da cidade de Taranto, em Puglia. Taranto, conhecida como a “cidade dos dois mares”, tem acesso ao Mar Grande e ao Mar Piccolo. No século VIII a.C., a colônia espartana de Taras foi fundada em homenagem ao filho de Poseidon, que, segundo a lenda, morreu naquela região.

A região de Puglia é famosa por seu terroir diversificado, que inclui solos vulcânicos, calcários, solos negros e areias marítimas. Os vinhos feitos com a uva Primitivo são densos, mas fáceis de beber. Eles trazem aromas de frutas vermelhas e negras maduras, além de toques suaves de especiarias doces. Esses elementos garantem vinhos equilibrados e agradáveis.

Desde 1921, a vinícola Varvaglione produz o vinho MOI, uma linha conhecida por sua qualidade. Além de vinhos Primitivo, a linha MOI também apresenta outras variedades clássicas da região de Puglia. Está vinícola se baseia no binômio tradição e inovação, trazendo para a sua produção um forte processo de pesquisa de melhoria na produção de seus vinhos.

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